O Farol
Um dia desses voltarei ao farol
Luz da minha infância na ilha
De dias cinzentos sem sol
Apenas binóculos e milhas
Entre as pedras vago em solidão
Comtemplo navios silenciosos ao longe
Que fogem das tempestades de arrastão
Esgueiram-se embaixo da ponte, nas curvas depois do monte
Os rochedos erguem-se imponentes
Os ventos sopram finos uivos
Entre as janelas quebradas impotentes
Folhas voam, caem sobre os negros muros
No crepúsculo aceito acaso
Vejo o sol que míngua no Ocidente
Nos dias a espera do ocaso
Horizonte do poente decadente
Finda o sinal do faroleiro
Amanhece o por do sol tênue
O barco puxa a rede do pesqueiro
A onda traz a praia o peixe
Na manhã que acorda o sonho
Desperto sem nunca haver dormido
A saudade corta o coração tristonho
Da ilha do meu farol perdido.
Um dia desses voltarei ao farol.
Um dia desses voltarei ao farol
Luz da minha infância na ilha
De dias cinzentos sem sol
Apenas binóculos e milhas
Entre as pedras vago em solidão
Comtemplo navios silenciosos ao longe
Que fogem das tempestades de arrastão
Esgueiram-se embaixo da ponte, nas curvas depois do monte
Os rochedos erguem-se imponentes
Os ventos sopram finos uivos
Entre as janelas quebradas impotentes
Folhas voam, caem sobre os negros muros
No crepúsculo aceito acaso
Vejo o sol que míngua no Ocidente
Nos dias a espera do ocaso
Horizonte do poente decadente
Finda o sinal do faroleiro
Amanhece o por do sol tênue
O barco puxa a rede do pesqueiro
A onda traz a praia o peixe
Na manhã que acorda o sonho
Desperto sem nunca haver dormido
A saudade corta o coração tristonho
Da ilha do meu farol perdido.
Um dia desses voltarei ao farol.
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